quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Criação ou Evolução?

Autor: José Anunciação da S.F. Teólogo - E-mail: astrokolob@yahoo.com.br

Quase todo mundo acredita que fé e ciência sempre estiveram em uma constante guerra. Afinal, a história desse conflito é marcada por casos como o do filósofo Giordano Bruno, queimado vivo pela Santa Inquisição em 1600, e o do astrônomo Galileu Galilei, recolhido a prisão domiciliar até sua morte, em 1642.
A relação entre ciência e religião é extremamente complexa, varia conforme a época e o lugar. A reforma protestante, no século 16, de alguma forma foi mais uma abertura dos movimentos religiosos em relação a ciência. A Igreja Católica assumiu posturas contraditórias: por um lado, censurou teorias como o heliocentrismo ( o Sol no centro do universo ), defendida por Nicolau Copérnico e Galileu; por outro, financiou os primeiros estudos de astronomia. Galileu nunca deixou de ser católico e Copérnico era cônego, uma espécie de empregado administrativo do clero. A ciência pode comprovar Deus? 
O psicólogo canadense Steven Pinker, da universidade Harvard, nos EUA,  cientistas não podem acreditar em Deus. Ele é um especialista naquilo que se chama de psicologia evolutiva, ele enxerga na Teoria da Evolução motivos de sobra para descartar a possibilidade de Deus.  ¨ A seleção natural explica a vida em todas as suas peculiaridades.¨  O biólogo britânico Richard Dawkins concorda. Autor do livro Deus, um delírio (Companhia das letras), ele não se cansa de destacar que a teoria de Darwin está 100% comprovada, é inquestionável e fornece explicação para cada passo dado pela vida na Terra ao longo de muitos e muitos anos, desde as suas formas mais rudimentares até as mais sofisticadas e improváveis, como o cérebro humano. Não podemos presumir que Deus tenha feito alguma coisa só porque ela é complexa demais ou improvável¨, diz Dawkins. ¨Se foi Deus quem nos criou, estranho que tenha esperado 10 bilhões de anos até que a vida começasse a surgir e outros 4 bilhões para que fossemos capazes de cultivá-la. ¨ Há cientistas, porém, que não enxergam contradição alguma entre Deus e evolucionismo , nem entre milagre e comprovação científica. É o caso do médico e geneticista americano Francis Collins, ex-coordenador do Projeto Genoma. O homem que mapeou nosso DNA acredita que Deus não pertence ao mundo natural, está fora dele, e teria ativado o mecanismo de evolução das espécies no momento da criação. ¨O Deus da Bíblia é o mesmo do Genoma. Pode ser adorado tanto numa catedral quanto num laboratório. ¨ Muitas teorias surgiram e deram dor de cabeça a religiosidade dominante, mas nenhuma recebeu tanta crítica como a teoria de Darwin. A teoria da evolução acabou de vez com a idéia de que a vida foi criada por intervenção divina. Como a fé em Deus foi capaz de sobreviver? No princípio Deus ¨não¨ criou o homem e a mulher, ou, pelo menos não literalmente. Desde que foi formulada, em 1859, quando o naturalista britânico Charles Robert Darwin publicou A Origem das Espécies, a Teoria da Evolução jogou por terra a tese de que a vida precisou de intervenção divina para existir. A ¨perigosa idéia de Darwin, como a apelidou o filósofo americano Daniel Dennett, também pôs em dúvida outro conceito importante para muitas religiões: o suposto status especial do homem perante os demais seres vivos.  A maioria dos biólogos evolutivos, aqueles que estudam a origem e a evolução dos seres vivos, afirma que somos apenas mais uma espécie animal, com uma diferença decisiva em relação as outras: tivemos a sorte de desenvolver nossa capacidade mental, característica que fez do homem o mamífero de grande porte mais numeroso e bem-sucedido da Terra. Dá para conciliar esse fato com a afirmação de que fomos criados ¨A imagem e semelhança¨ de um Deus?  As respostas para essa pergunta complicadíssima variaram um bocado ao longo dos últimos 150 anos. Algumas igrejas cristãs mais antigas, como a Igreja Católica Romana e a Igreja Anglicana, acabaram decidindo que não dava para brigar com as descobertas feitas pela biologia evolutiva e passaram a interpretar os relatos da Bíblia sobre a criação do mundo como textos poéticos e alegóricos. Mas outros grupos, como as denominações evangélicas surgidas do século 19 em diante, insistiram na verdade literal das escrituras Sagradas. Considerando-as fontes confiáveis não só para temas espirituais mas também científicos. Estava aberta, portanto, a rota de colisão entre Igreja e Ciência?
A preocupação dos que queriam negar a teoria evolutiva da Darwin tinha a ver, pelo menos em parte, com a questão da autoridade da Bíblia; para eles, qualquer dúvida sobre a exatidão dos textos sagrados abriria brechas para questionamentos de todos os tipos. Muito mais complicado que isso, no entando, era conciliar a evolução com alguns aspectos essenciais da teologia cristã tradicional. O mais importante deles envolve o conceito de pecado original.  ¨Não vejo razão para que as opiniões expostas neste volume choquem os sentimentos religiosos de qualquer pessoa¨ (Sexta edição de A origem das espécies, livro de Darwin onde é exposto a biologia evolutiva)  O naturalista britânico tinha uma visão bem mais moderada da religião do que a defendida por alguns de seus seguidores modernos. Ele deixou de acreditar em Deus, mas não via motivo para que sua teoria fosse usada como arma contra a fé. A posição religiosa de Darwin na maturidade era o agnosticismo, ou seja, se considerava inacapaz de afirmar se Deus existia ou não.
O movimento criacionista (dos que acreditam na criação divina) surgiu no começo do século 20, nos EUA, como forma de combater o evolucionismo. Ele se divide em dois grupos: os defensores do Criacionismo da Terra Jovem e os que seguem o Criacionismo da Terra Antiga. Os primeiros acreditam que nosso planeta tem apenas alguns milhares de ano de idade e que o Universo foi criado em 7 dias por Deus. Para eles, erros de interpretação levaram os cientistas a acreditar que o cosmos tem bilhões de anos. Já os da Terra Antiga, como o próprio nome indica, aceitam as datas propostas pelos pesquisadores seculares, mas negam o processo evolutivo.                                                                                                                                 Vale a pena acreditar em Deus ou não?  E como fica a fé?  Acreditar em Deus tem um fator positivo, funciona como um conforto diante da inevitabilidade da morte.. Também emprestaria propósito à existência, pois nossa ¨passagem¨ pela Terra seria apenas uma das etapas a ser cumprida. Precisamos construir algo ao nosso redor que nos dê segurança¨, afirma o teólogo Jorge Claúdio Ribeiro, também professor da PUC de São Paulo. ¨Queremos entender e dar sentido a tudo que nos cerca. E a crença em Deus atende a essa necessidade elementar..¨Com o avanço experimentado por todas as áreas do conhecimento nos últimos 150 anos, a fé teve de se adaptar. Mas não deu qualquer sinal de fragilidade.Hamer, Denner e Dawkins concordam em pelo menos um ponto: a fé é uma característica humana, que provavelmente vai nos acompanhar até os fins dos tempos. Todo antropólogo, quando quer descobrir quão complexa é deterninada sociedade, dedica-se logo a estudar a religiosidade daquele grupo. A crença em alguma força ou ser superior, para a antropologia, é sinal de civilização.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Deus, uma hipótese ou realidade?

Você sabia que as três grandes religiões monoteístas, cristianismo, judaísmo e islamismo juntos, seus devotos somados contam mais de 50% da populaçlão mundial? E todos os ensinamentos de fé das três grandes religiões existentes, apontam a existência de um único ser supremo.
Algumas mentes brilhantes no campo da ciência e filosofia rejeitam a ideia de um criador, um Deus soberano e amoroso. O filósofo americano Daniel Dennatt diz que a crença em Deus já não tem funções positivas. Hoje, ela é só um obstáculo ao desenvolvimento. Quando perguntado como seria a humanidade se a crença em Deus simplesmente não existisse, ele falou em alto tom: seria mais feliz, menos torturada pela culpa.
                                           O psicanalista austríaco Sigmund Freud disse que quando a civilização conseguisse atingir seu desenvolvimento completo e maturidade psíquica, ela descartaria os mecanismos infantis alienantes, que desviam a percepção da realidade, e são provocados pela religião. Para o psicanalista, a religião infantiliza as pessoas e as arrasta para prováveis delírios. Freud afirmava que a religião da ao homem apenas a ilusião de felicidade.
O zoólogo britânico Richard Dawkins é ateu até na sombra. Ela afirma categoricamente autor do livro Deus, um delírio é ateu convicto, Dawkins também usa a seleção natural para concluir que a existência de uma divindade criadora e mantenedora é impossível Sua crítica a Deus como o criador das leis do universo tem a ver com complexidade e improbabilidade. Segundo Dawkins, sabemos que o objeto mais complexo do universo conhecido, a mente humana, surgiu por meio da seleção natural. Portanto, seria absolutamente improvável que coisas tão sofisticadas surgissem de repente, sem antecedente nenhum, como se tivessem sido criadas pelo sopro divino narrado nas escrituras. Para Dawkins, a idéia de que Deus sempre existiu, tendo emergido por si só de alguma forma, é tão improvável ¨quanto uma rocha se transformar instantaneamente numa pessoa¨.                                                                                                                                                        Carl Sagan ( 1934-1996), astrônomo americano, perguntou-se certa vez porque o Todo-poderoso não quis deixar provas mais claras de sua existência, como uma inscrição gigante dos 10 mandamentos na lua, por exemplo. E ele mesmo dizia: ¨ausência de evidência nem sempre é evidência de ausência¨.
                                        O cientista mais brilhante da era moderna Albert Einstein, ele mesmo se dizia ¨profundamente religioso¨, preste atenção no que sempre ele escrevia aos amigos sobre Deus e religião. ¨Não creio em um Deus pessoal¨, escreveu em 1954. Para ele, só os ingênuos são capazes de aceitar a idéia do criador de características humanas, onipotente e onisciente, comum as grandes religiões monoteístas.
Voltaire, filósofo e iluninista frances ( 1694-1778) disse: ¨Deus é um comediante atuando diante de uma platéia assustada demais para rir.¨
Mahatma Gandhi, líder político e espiritual indiano ( 1869-1948) ¨Deus não tem religião¨
Acreditar ou não acreditar em Deus, uma pergunta difícil de responder perante os avanços científicos e tecnológicos. Mas a maioria da humanidade sempre pende para o argumento que crer no Deus criador de tudo traz muitas vantagens para o ser humano. Precisamos de Deus Pai e seu Filho Jesus Cristo para dar um sentido a nossas vidas, as nossas ansiedades e medos. Muitos homens brilhantes e famosos atestam a necessidade do divino em nossas vidas. O escritor irlandês C.S.Lewis ( 1898-1963), um dos intelectuais mais influentes do século 20, assim ensinou: intervenção divina seria a única explicação para o que ele chamava de ¨moralidade universal¨. Um padrão de comportamento que permeia a humanidade, independentemente de diferenças culturais e religiosas entre os povos.
¨Deus sussurra em nossos ouvidos na prosperidade, mas, como somos maus ouvintes, não escutamos¨, costumava dizer. ¨Então, Ele gira o botão do amplificador por meio do sofrimento. Aí, finalmente ouvimos sua voz.
Não podemos deixar que argumentos, frases ou ensinamentos de pessoas, por mais brilhantes e intelectuais que sejam, abalem os alicerces da nossa convicção no Deus existente, Deus Todo-poderoso e muito menos em seu Filho Jesus Cristo. Jamais um ser humano por mais que seja inteligente ao extremo neste mundo, conseguirá criar a mente de um ser pensante. Nossa mente é a criação mais complexa do universo e para desenvolve-la ou organiza-la somente um Deus sapiente e Todo-poderoso poderia ousar. Deus existe absolutamente independentemente se o mundo inteiro gritar ao contrário.
Os Pilares da Fé
Cristianismo – É um Deus formado por três entes: Pai, Filho e Espírito Santo. O primeiro não tem forma, mas é descrito com atributos humanos. O segundo é Jesus. O terceiro é o Espírito santo. Deus é o criador de tudo. Depois de criar Adão, o primeiro homem, tirou dele uma costela e transformou-a em Eva, a primeira mulher. Foram expulsos do paraíso por terem transgredido a lei divina. Os cristãos não acreditam em reencarnação, mas acreditam na vida pós morte.
Judaísmo – Os judeus acreditam que existe somente um Deus, cujo nome ( YAHWEH ) não deve ser pronunciado.É onipotente, onipresente e onisciente. Observa as ações de todos e conduz o destino da humanidade. Deus criou o mundo em 6 dias e descansou no sétimo dia. Deu vida ao homem a partir do barro, com um sopro divino. Os judeus não acreditam em reencarnação. Para algumas correntes do judaísmo a alma fica aguardando o julgamento no dia do juízo final. Outras correntes acreditam que a alma é julgada imediatamente após a morte.
Islamismo – Os muçulmanos acreditam que só existe um Deus: Alá, tão perfeito que não se pode defini-lo. Ao observar a natureza é possível reconhecer seus atributos: bondade, justiça, etc. Alá é o criador de tudo, inclusive do bem e do mal. Cada detalhe do mundo e da vida é fruto da vontade Dele. Os seres humanos por serem suas criaturas, devem se submeter à vontade divina. Não existe a idéia de reencarnação mo islamismo. Mas os fiéis acreditam que o indivíduo depois de morto, fica aguardando o juízo final.
Budismo – Alguns budistas reconhecem a existência de seres sobrenaturais, mas não acreditam em um espírito supremo que governa o mundo. Seguem o exemplo da sabedoria dos Budas ( pessoas iluminadas). Se não existe um criador, não existe criação. Ou melhor, existe, mas ela é cíclica. Não tem começo nem fim e é parte da roda de sofrimento a que todos os seres humanos estão ligados pelo renascimemto. Toda a vida continua, seja sob a forma humana, divina ou animal. Tudo depende do comportamento na vida anterior.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Os Sete Selos do Apocalípse

Abertura do primeiro selo
Apocalipse 6:2
Os eventos que João viu referiam-se a alguém que montava um cavalo branco (emblema da vitória); o cavaleiro tinha um arco (arma de guerra); usava uma coroa (prêmio concedido ao vencedor); e que saiu vitorioso.
Este selo fala sobre Enoque e seu ministério.
Enoque como um general conduzindo os santos, saiu vitorioso e para vencer.
Este selo fala também de guerras futuras. Nunca existiu um ministério como o de Enoque.

Abertura do segundo selo
Apocalipse 6: 3,4
Quem cavalgava o cavalo vermelho, o cavalo vermelho da guerra e do derramamento de sangue? O Diabo que cavalgava,  ou alguém sanguinário sobre as ordens de Lúcifer.
Este  segundo selo fala de dias de grandes iniqüidades na terra , o grande dia de seu poder.
É sobre o ministério de Noé. Apenas oito almas se salvaram. O segundo selo compreende o ministério de Noé.
Na época de Noé, a iniqüidade foi tamanha, que o próprio Senhor destruiu os homens pelo dilúvio.O Milênio compreendido entre os anos de 3.000 A.C e 2.000 A.C., foi uma época de guerras e desolação.

Abertura do terceiro selo
Apocalipse 6: 4,5
A penúria segue a espada; assim sendo, as guarras da fome atormentaram o ventre do povo do Senhor durante a abertura do terceiro selo. Do ano 2000 A.C, até 1.000 A.C., mais do que qualquer outro período da história da terra, o cavalo negro da fome teve grande influência humana.
Fome na época de Abraão (Abraão 2: 17,21) A fome que assolou a Ur dos caldeus. Época de Jacó (Gênesis 41: 53,57, 43: e 44) A luta pela sobrevivência também oprimiu o povo do Senhor na época de Jacó, o qual enviou seus filhos ao Egito, para comerem trigo dos celeiros de seu filho José. Naquela época a fome era gravíssima na terra.
Época de Moisés e seus descendentes (Êxodo 16) Os milhões de descendentes de Jacó que haviam seguido Moisés para fora do cativeiro do Egito, teriam perecido por falta de pão, se não fossem milagrosamente alimentados com maná no deserto.

Abertura do quarto selo
Apocalipse 6:7,8
Durante o quarto selo, que se refere ao primeiro milênio que transcorreu antes do nascimento de Cristo, a morte assolou as nações dos homens, e o inferno os seguiu.. Assim sendo, os iníquos que foram mortos nessa  época de grande derramamento de sangue, quer seja pela espada, fome, pragas ou animais selvagens, foram lançados no inferno. Este é o milênio dos grandes reinos e nações, cujas guerras e perfídias atormentaram inúmeras vezes o povo que Jeová havia escolhido para portar o seu nome. Esse foi um período em que o povo do Senhor combateu seus próprios irmãos.

Abertura do quinto selo
Apocalipse 6: 9-11
Compreende o período de 1.000 anos após o nascimento de Cristo.
Compreende o nascimento de Cristo; seu ministério na carne entre os filhos dos homens; seu sacrifício expiatório.
O Desenvolvimento da igreja primitiva estabelecida por Jesus.
O fanatismo que veio a existir entre os fiéis que aceitavam o martírio como sinônimo de aceitação do evangelho.
A completa apostasia da igreja de Cristo e deu início a longa noite de trevas espirituais na terra.

Abertura do sexto selo
Apocalipse 6: 12-17
Vivemos atualmente nos derradeiros anos relativos ao sexto selo, daquele período milenar que começou no ano 1.000 D.C. e que continuará durante toda a noite do Sábado até a era sabática em que Cristo reinará pessoalmente sobre a terra.
Era dos sinais dos tempos e o cumprimento das profecias.
Isaías 13: 9-11, Mateus 24: 29-30

Os quatros anjos do sexto selo
Apocalipse 7: 1-3
Deus conteve os anjos da destruição durante muitos anos, para que eles não colhessem o trigo junto com o joio.
São os quatros anjos da destruição das quatro partes do mundo. Eles deixaram os portais dos céus, e se encontram na terra.  As calamidades e problemas estão aumentando na terra, e tais acontecimentos têm um profundo significado.

O Anjo que tem o Selo do deus vivo
Apocalipse 7: 3
O próprio João, no papel de Elias, com autoridade para reunir e selar as Tribos de Israel. Ele pediu aos outros anjos que não danifiquem a terra até que os servos de Deus seja selados.
Depois de selados como povo do convênio, as pragas e destruições virão.

Os servos do Senhor que serão selados na testa
Apocalipse 7:3
Ser selados na fronte significa a confirmação das bênçãos sobre suas cabeças, com referência ao convênio eterno, com o qual lhes fica confirmado o chamado e eleição.

Quem são os 144 mil?
Apocalipse 7: 4-8
São 12 mil de cada tribo de Israel. Mas, quero lhes dizer que até poderão ser  144mil missionários de tempo integral levando o evangelho ao mundo.

Quem caiu do céu?
Apocalipse 8:10
Quem caiu do céu foi Lúcifer , como ele era conhecido no estado pré-mortal. Satanás vive num mundo espiritual (dimensão espiritual) contrabalançado pelo Espírito do Senhor. Quando todos os filhos do Altíssimo deixarem esta vida, eles irão para uma dimensão espiritual chamada mundo dos espíritos. Neste mundo espiritual, aquelas pessoas que não tiverem conhecimento suficiente, que adquiriam na carne, serão presas fáceis de Satanás e seus anjos.

Uma época de grandes combates
Apocalipse 9: 4-10
Durante este período particular da guerra e desolação, as forças malignas serão dirigidas contra todos os homens, exceto os que houverem sido selados para a vida eterna, pois somente eles serão preservados em Sião. As pragas e tormentos dessa época afligirão os homens de tal maneira, que eles preferirão a morte.
João fala também de armas modernas e poderosoas usadas pelos homens nesta época, tais como mísseis aéreos, caças, etc.

Quem é Abadom ou Apoliom?
Apocalipse 9:11
João nos ensina que este é o anjo do poço do abismo. Ele menciona seu nome (nome do anjo) tanto em hebreu como em grego. Nas duas línguas significam ¨destruidor¨ Este título é de Satanás, pois o outro título de satanás quer dizer ¨perdição¨.

O pequeno Livro que João comeu
Apocalipse 10: 10,11
Significa que foi confiada a João uma grande missão. João está entre as nações da terra trabalhando como um anjo ministrador levando o evangelho eterno aos filhos dos homens.  Ele está reunindo as tribos perdidas de Israel. Como João não provou a morte física, é bem provável que ele pode estar em qualquer lugar ou época. João aparece entre os judeus no moderno estado de Israel e em outros países do mundo.

Quem são as duas testemunhas?
Apocalipse 11: 3-13
Os judeus voltarão para sua terra natal e reconstruirão Jerusalém. As nações se reunirão contra eles, para combatê-los. Os exércitos dos invasores inimigos cercam a cidade e têm um relativo poder sobre ela durante três anos e meio.
Por ocasião da batalha do armagedon, onde Israel estará sitiada por todas as nações, dois profetas judeus, usando seus poderes milagrosos, evita que os inimigos destruam seu povo. até que, depois de algum tempo, eles são mortos e a cidade fica sujeita á misericórdia dos inimigos. Eles ficam mortos durante três dias e meio e depois de levantam dos mortos e sobem ao céu.
Cristo aparece nas nuvens dos céus e pisará o monte das oliveiras dividindo-o em duas partes salvando os judeus oprimidos. O Messias convulsiona toda a terra, destrói os exércitos dos gentios, purifica a terra de toda a iniqüidade, ressuscita os santos que são trazidos em sua companhia, e tem início ao milênio..

A Mulher e seu Filho mencionado por João
Apocalipse 12: 1,7
Uma mulher (‘ a igreja de Deus’ ) dá a luz um filho (‘ o reino de nosso Deus e seu Cristo que regerá durante a era milenar o reino que o apóstolo João viu em visão’)
Embora tenhamos a impressão de que é confuso falar da igreja e do reino como entidades separadas, uma dando origem à outra, essa de fato é a condição que existirá no milênio.

¨E Houve batalha no Céu.¨
Apocalipse 12:7-9
Lúcifer e seus seguidores iniciaram uma guerra nos céus contra nosso Pai Celestial e seus filhos fiéis. Eles rebelaram-se contra o plano de nosso Deus, e foi expulso, junto com todos os espíritos rebeldes que se colocaram do lado dele.
A batalha contra os filhos de Deus continua aqui na terra. É uma batalha pelas almas dos homens.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Jesus Cristo, um judeu singular.

O mundo civilizado em geral aceita como fato autêntico e incontestável a existência do homem Jesus, cognominado o Cristo. Nascido em Belém da judéia, quanto a quem e o que Ele era, existe dissensões de grandes consequências, dividindo as opiniões dos homens; e essa divergência de concepção e crença é mais pronunciada nas questões de maior importância.
Os testemunhos solenes de milhões de mortos e de milhões de vivos unem-se, proclamando-O como divino, Filho de Deus, Redentor e Salvador da raça humana, Juiz eterno das almas dos homens, o Escolhido e Ungido do Pai Eterno, em resumo, o CRISTO. A humanidade jamais produziu um lider que se lhe compare. Sua vida terrena durou 33 anos; e destes, apenas 3 (três) Ele os passou como um Mestre reconhecido, abertamente dedicado nas atividades do ministério público. Nunca se envolveu com a política vigente da sua época; nunca aconselhou ou incentivou greves, sublevações ou formas de protestos contra políticos, sacerdotes ou qualquer partido político no poder. Sofreu uma morte violenta baseado em acusações falsas e injustas. Nos piores momentos de dor foi abandonados por seus melhores amigos, amigos de confiança e ministério, mas, nunca se ouviu uma críticas sequer aos amigos saindo de seus lábios. Sempre que podia, estendia suas mãos misericordiosas e compassivas.
                                    Sua fama como personalidade mundial generalizou-se apenas depois da sua morte. Que ser humano consciente poderá afirmar que seus ensinamentos não teve uma influência positiva em sua vida? Quem? O espírito do convite de nosso Senhor aos jovens pesquisadores da verdade, André e João, é manifesto num privilégio semelhante, estendido a todos. ¨Vinde e vede¨. O homem que quiser conhecer Cristo deve vir a Ele, para ver e ouvir, para sentir e conhecer. Quereis saber onde o Cristo pode ser encontrado? Vinde e vede.
Os evangelhos de Mateus, Marcos Lucas e João, são as principais narrativas que temos sobre Jesus Cristo na Bíblia cristã. Tais evangelhos são informações históricas recheadas de muita fé, sobre o maior mestre que existiu na terra.
Digo o maior mestre como um cristão fervoroso que sou. Alguns estudiosos teimam em afirmar que os evangelistas Mateus, Marcos, Lucas e João, possivelmente não seriam os autores dos textos que levam seus nomes. Discordo plenamente, pois não é possível ainda prever pela arqueologia a exatidão dessas afirmações.  Muitas perguntas existem e sempre existirão sobre Jesus e seus seguidores como por exemplo: Por que não achamos gravações ou citações em outras obras antigas sobre a infância e juventude de Jesus?
Nem ao menos falam sobre seus familiares, seus estudos, suas angústias pessoais, etc, etc, etc. O que vemos nos evangelhos é um Homem cheio de amor preocupado em levar sua mensagem urgente sobre o Reino de Deus e sua salvação das garras do inferno. Um Jesus preocupado em transformar o seguidor em pessoa de bem, pessoas capazes de enfrentar os desafios da vida, pessoas que seriam os futuros propagadores das boas novas do reino.  O Jesus que aprendi a conhecer nunca demonstrou preocupação com fama, com o clamor das multidões, com os holofotes.
                                                     Que Mestre em Excelência, eles teriam a chance de ser os primeiros a contemplar o Reino do Rei como nação escolhida, a nação israelita. Mas, ledo engano, seus conterrâneos não tinham ouvidos para ouvir; um povo que menosprezava a mensagem que seria o passaporte de entrada nas mansões celestiais. Para as autoridades romanas da época de Jesus, não foi detectado ameaças por parte do Homem de Nazaré a soberaria do panteão de Deuses romanos; muito menos a mensagem de salvação que Jesus pregava.
Outro fato importante é que em Jerusalém na época da vida de Jesus, era possível encontrar centenas de pessoas comuns chamadas Jesus, ou chamadas José, sabia?
Uma estranha coincidência que lemos nos evangelhos sinópticos, apenas as pessoas pobres da sociedade, os marginalizados e excluídos do Templo e sinagogas seguiam a Jesus. As pessoas mais influentes e da aristocracia judaica, não queriam se envolver politicamente com alguém que pudesse trazer-lhes problemas sociais ou interferir nas ambições polítcas com Roma. Podemos dizer sem errar que as pessoas que queriam seguir o Mestre eram pessoas da periferia, pessoas suburbanas, mas, pessoas fervorosas e dispostas a morrer pela causa abraçada.
                                            A tradição Católica aponta para um Jesus crucificado sob as ordens de Pontius Pilatus, que ressucitou no terceiro dia e se fez Deus. Os cristãos católicos tem recitado por séculos tal carilha nas missas, sem entender seu significado real. Parece nítido em nossa sociedade moderna, com tecnologia de última geração, que a gratificação dos prazeres terrenos, a febre de consumir freneticamente, amortece a consciência coletiva e faz com que nós que somos cristãos, pelo menos no nome, esquecemos o cerne da mensagem de Jesus que sempre foi e sempre será: Ajudar ao próximo, estender as mãos aos menos favorecidos, amar ao próximo como a sí mesmo.
Jesus rompeu com todo conceito judaico da época. Nunca apoiou aqueles pretensos professores do evangelho saudados como rabinos, os doutores da Lei. Não ostentava nenhum título que queriam lhe conferir e lembrava sempre que: No meio de vós sou aquele que serve. Interessante que as escrituras judaicas previam o aparecimento do Messias judeu e que depois de morto ressucitaria dos mortos.
Com o passar do tempo muitas mentiras absurdas foram inventadas sobre Jesus Cristo. Entre elas podemos citar aqueles que diziam ser Jesus um mago itinerante, que sabia enganar a audiência com seus truques mágicos. Outros ainda pensam em Jesus como um revolucionário político que pregava uma revolução contra os poderes de roma sem usar armas. O mais estranho nos estudiosos , é que eles buscam defeitos e fraquezas em jesus. Tem livros escritos sobre assuntos variados da vida do Mestre falando do lado festivo e escandaloso de Jesus, as rodas de festas regadas a muito vinho com a  mulheres de baixa índole.
Devemos entender que Jesus Cristo viveu num país ocupado por uma força estrangeira hostil aos costumes da sociedade judaica. Que Jesus nasceu e vivei nesta sociedade judaica teocrática. Ele fez aos treze anos o Bar Mitzvá, foi circuncidado quando criança e apresentado ao Templo.
Por que então as pessoas ainda tem dúvidas sobre a figura de Jesus?
                                                Ainda necessitamos urgente como cristãos que somos a entender verdadeiramente a mensagem de Jesus. Precisamos entender que Ele foi o Messias da humanidade e nunca darmos ouvidos ao materialismo liberal, ao ateísmo que corrompe a alma. Precisamos entender urgente a missão divina de Jesus Cristo na terra.
Ele vive! Ele ressucitou dos mortos! Ele é o Messias prometido. Presto meu solene testemunho que todo joelho dobrará e toda lingua confessará que Jesus é o Cristo.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

A existência de Deus.

Falar em provas da existência de Deus é muito difícil, principalmente no sentido científico. A afirmação ou a negação de Deus não pode ser feito baseado em pesquisas científicas, pois não podemos achar provas da sua existência pela experimentação.
Dom Odilo Scherer, Cardeal arcebispo de São Paulo declarou em sua entrevista para a revista Super Interessante de março de 2009 que: Nossa razão e a razoabilidade das coisas requerem a existência de Deus. Dessa forma, podemos dizer que ela é evidente e se impõe por si mesma sobre a nossa razão.
Onde então podemos achar evidências concretas que Deus existe?
Quando olhamos o céu estrelado numa noite de verão, a rotação da terra e suas estações, o desabrochar das flores na primavera, é impossível não perceber uma mão criadora em tudo que existe. A perfeição do reino animal, vegetal e das formas de vida interagindo na natureza pode ser atribuidas a algo divino, o que você acha?
Quem poderia criar algo sublime e intrigante como é o ser humano dotado da habilidade de falar e pensar?
Alguns teólogos modernos e estudiosos dos livros sagrados acham impossível que um único criador onipotente e sapiente tenha sido o responsável por tantas criações maravilhosas e enigmáticas que temos no planeta terra.  Você já ouviu falar da teoria do design inteligênte?
Segundo os criadores desta teoria, muitos cientistas de renome e pesquisadores endossam tal teoria,  eles acreditam que certas características do universo e dos seres vivos devem ser explicadas por uma causa inteligente, e não simplesmente pela evolução, isoladamente. O teólogo Paley insiste em dizer que a complexidade do universo e das formas de vida na terra é prova incontestável de design.
Como explicar, por exemplo, a maravilha que é o funcionamento do coração humano?
Como explicar que este mesmo coração humano bate ininterruptamente durante 70,80,90 ou mais anos?
Por outro lado os cabalistas tem um conceito diferente do Deus cristão.O Deus que os cabalistas preferem chamar de Ein Sof, ou Deus-infinito,, não tem corpo ou forma, e nem pode ser pensado de maneira diferente do universo. Para eles não existe Criador e Criação, a criação faz parte de Deus. A corrente cabalística mais conhecida, chamada de luriânica diz textualmente o universo surgiu assim:  Deus-infinito para criar o mundo teve que se contrair, abrindo mão de um espaço dentro de si mesmo.
Para alguns teólogos isso não passa de absurdos místicos. Para outros Deus existe e isso basta!
Qual a sua concepção de Deus?