segunda-feira, 13 de junho de 2011

Jesus Cristo, um judeu singular.

O mundo civilizado em geral aceita como fato autêntico e incontestável a existência do homem Jesus, cognominado o Cristo. Nascido em Belém da judéia, quanto a quem e o que Ele era, existe dissensões de grandes consequências, dividindo as opiniões dos homens; e essa divergência de concepção e crença é mais pronunciada nas questões de maior importância.
Os testemunhos solenes de milhões de mortos e de milhões de vivos unem-se, proclamando-O como divino, Filho de Deus, Redentor e Salvador da raça humana, Juiz eterno das almas dos homens, o Escolhido e Ungido do Pai Eterno, em resumo, o CRISTO. A humanidade jamais produziu um lider que se lhe compare. Sua vida terrena durou 33 anos; e destes, apenas 3 (três) Ele os passou como um Mestre reconhecido, abertamente dedicado nas atividades do ministério público. Nunca se envolveu com a política vigente da sua época; nunca aconselhou ou incentivou greves, sublevações ou formas de protestos contra políticos, sacerdotes ou qualquer partido político no poder. Sofreu uma morte violenta baseado em acusações falsas e injustas. Nos piores momentos de dor foi abandonados por seus melhores amigos, amigos de confiança e ministério, mas, nunca se ouviu uma críticas sequer aos amigos saindo de seus lábios. Sempre que podia, estendia suas mãos misericordiosas e compassivas.
                                    Sua fama como personalidade mundial generalizou-se apenas depois da sua morte. Que ser humano consciente poderá afirmar que seus ensinamentos não teve uma influência positiva em sua vida? Quem? O espírito do convite de nosso Senhor aos jovens pesquisadores da verdade, André e João, é manifesto num privilégio semelhante, estendido a todos. ¨Vinde e vede¨. O homem que quiser conhecer Cristo deve vir a Ele, para ver e ouvir, para sentir e conhecer. Quereis saber onde o Cristo pode ser encontrado? Vinde e vede.
Os evangelhos de Mateus, Marcos Lucas e João, são as principais narrativas que temos sobre Jesus Cristo na Bíblia cristã. Tais evangelhos são informações históricas recheadas de muita fé, sobre o maior mestre que existiu na terra.
Digo o maior mestre como um cristão fervoroso que sou. Alguns estudiosos teimam em afirmar que os evangelistas Mateus, Marcos, Lucas e João, possivelmente não seriam os autores dos textos que levam seus nomes. Discordo plenamente, pois não é possível ainda prever pela arqueologia a exatidão dessas afirmações.  Muitas perguntas existem e sempre existirão sobre Jesus e seus seguidores como por exemplo: Por que não achamos gravações ou citações em outras obras antigas sobre a infância e juventude de Jesus?
Nem ao menos falam sobre seus familiares, seus estudos, suas angústias pessoais, etc, etc, etc. O que vemos nos evangelhos é um Homem cheio de amor preocupado em levar sua mensagem urgente sobre o Reino de Deus e sua salvação das garras do inferno. Um Jesus preocupado em transformar o seguidor em pessoa de bem, pessoas capazes de enfrentar os desafios da vida, pessoas que seriam os futuros propagadores das boas novas do reino.  O Jesus que aprendi a conhecer nunca demonstrou preocupação com fama, com o clamor das multidões, com os holofotes.
                                                     Que Mestre em Excelência, eles teriam a chance de ser os primeiros a contemplar o Reino do Rei como nação escolhida, a nação israelita. Mas, ledo engano, seus conterrâneos não tinham ouvidos para ouvir; um povo que menosprezava a mensagem que seria o passaporte de entrada nas mansões celestiais. Para as autoridades romanas da época de Jesus, não foi detectado ameaças por parte do Homem de Nazaré a soberaria do panteão de Deuses romanos; muito menos a mensagem de salvação que Jesus pregava.
Outro fato importante é que em Jerusalém na época da vida de Jesus, era possível encontrar centenas de pessoas comuns chamadas Jesus, ou chamadas José, sabia?
Uma estranha coincidência que lemos nos evangelhos sinópticos, apenas as pessoas pobres da sociedade, os marginalizados e excluídos do Templo e sinagogas seguiam a Jesus. As pessoas mais influentes e da aristocracia judaica, não queriam se envolver politicamente com alguém que pudesse trazer-lhes problemas sociais ou interferir nas ambições polítcas com Roma. Podemos dizer sem errar que as pessoas que queriam seguir o Mestre eram pessoas da periferia, pessoas suburbanas, mas, pessoas fervorosas e dispostas a morrer pela causa abraçada.
                                            A tradição Católica aponta para um Jesus crucificado sob as ordens de Pontius Pilatus, que ressucitou no terceiro dia e se fez Deus. Os cristãos católicos tem recitado por séculos tal carilha nas missas, sem entender seu significado real. Parece nítido em nossa sociedade moderna, com tecnologia de última geração, que a gratificação dos prazeres terrenos, a febre de consumir freneticamente, amortece a consciência coletiva e faz com que nós que somos cristãos, pelo menos no nome, esquecemos o cerne da mensagem de Jesus que sempre foi e sempre será: Ajudar ao próximo, estender as mãos aos menos favorecidos, amar ao próximo como a sí mesmo.
Jesus rompeu com todo conceito judaico da época. Nunca apoiou aqueles pretensos professores do evangelho saudados como rabinos, os doutores da Lei. Não ostentava nenhum título que queriam lhe conferir e lembrava sempre que: No meio de vós sou aquele que serve. Interessante que as escrituras judaicas previam o aparecimento do Messias judeu e que depois de morto ressucitaria dos mortos.
Com o passar do tempo muitas mentiras absurdas foram inventadas sobre Jesus Cristo. Entre elas podemos citar aqueles que diziam ser Jesus um mago itinerante, que sabia enganar a audiência com seus truques mágicos. Outros ainda pensam em Jesus como um revolucionário político que pregava uma revolução contra os poderes de roma sem usar armas. O mais estranho nos estudiosos , é que eles buscam defeitos e fraquezas em jesus. Tem livros escritos sobre assuntos variados da vida do Mestre falando do lado festivo e escandaloso de Jesus, as rodas de festas regadas a muito vinho com a  mulheres de baixa índole.
Devemos entender que Jesus Cristo viveu num país ocupado por uma força estrangeira hostil aos costumes da sociedade judaica. Que Jesus nasceu e vivei nesta sociedade judaica teocrática. Ele fez aos treze anos o Bar Mitzvá, foi circuncidado quando criança e apresentado ao Templo.
Por que então as pessoas ainda tem dúvidas sobre a figura de Jesus?
                                                Ainda necessitamos urgente como cristãos que somos a entender verdadeiramente a mensagem de Jesus. Precisamos entender que Ele foi o Messias da humanidade e nunca darmos ouvidos ao materialismo liberal, ao ateísmo que corrompe a alma. Precisamos entender urgente a missão divina de Jesus Cristo na terra.
Ele vive! Ele ressucitou dos mortos! Ele é o Messias prometido. Presto meu solene testemunho que todo joelho dobrará e toda lingua confessará que Jesus é o Cristo.

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